sexta-feira, 29 de março de 2013

PBeM Vectora, Perigo nas Alturas Capítulo 01 Cena 02 Taberna do Peixe Dorminhoco. Aventura para personagens 1º nível. Tormenta RPG.

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ON GAME
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Data: 1º dia do 1º
Horário: 17h -
Clima: 15ºC Chuvoso
Para ler o 1º turno clique aqui!
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Pexel fica feliz com a taberna lotada, ele então olha para Haku e diz:

"-Por favor, leve essas tigelas de sopa para os seguintes clientes, o minotauro, o orc, a esquisita com a aranha na cabeça e depois volte para que lhe diga quais mais faltam.-"

Pexel então olha nos olhos de Haku.

"-Seu auxilio é sem precedentes, nunca ninguém me auxiliou como você.-"

Um sorriso sincero se forma no rosto do taberneiro.

Pexel então dirige o olhar para Yuki, esperando a reação da jovem e com os olhos nela pergunta para Ansur se ele aprovara a sopa.

O jovem sente o quão ruim a sopa é no exato momento que coloca a primeira colherada na boca, mas ao mesmo tempo de uma forma estranha, ele se sente reconfortado pelo alimento.

Então Pexel dirige sua atenção para Azlen.

"-Preparado para me contar algo?-"

Enquanto fala ele coloca outra caneca cheia em frente a Natasha.

Mais afastados dali Vinora olha para Ebhanks esperando sua resposta, mas sem tirar os olhos da katana de Yuki.

"-Então, quem é você e o mais importante, o que você faz?-" Pergunta Vinora para o mago.

O Orc se levante um tanto quanto cambaleante, passa por Gerard e le lança um olhar zombeteiro e continua seu caminho ate parar quase frente ao palco onde Alessa canta.

Níniel sente os olhares do minotauro para sua pessoa.
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On Game Hakurandriano, por Marlon.
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Haku se sente feliz quando pode ajudar o taberneiro e abre um sorriso carinhoso para o sr. Peixel quando ele termina de lhe dar as instruções para fazer as entregas dos pedidos.

Quando a mulher que antes havia chegado ao balcão responde calma e serenamente:

"-Não há necessidade de ficar irritada, se parar para observar a musica do lugar poderá acalma-lá.-"  

Haku abre um sorriso sereno para ela enquanto se dirige para a mesa do minotauro.

"-Viu menina, gentileza não custa nada.-"

Pexel oferece uma tigela para Yuki.

Haku anda até a mesa do minotauro e educadamente coloca o prato na mesa.

"-Com licença senhor, sua sopa-" diz e sorri cordialmente já se encaminhando para as outras mesas.

O minotauro olha para Haku e solta o ar.

"-Bom saber que aqui você esta em seu lugar elfa.-"

Segue então para a mesa da mulher e novamente abre um sorriso gentil.

"-Sua comida senhora, bom apetite.-" ele novamente deixa o prato em cima da mesa e olha para o meio-elfo e dá um sorriso sereno.

"-O sr. deseja alguma coisa?-" Haku pergunta gentilmente para o meio-elfo.

Enquanto espera a resposta vai até a mesa do Orc que já se encontrava a frente do palco, Haku então deixa o prato gentilmente em cima da mesa.

Então se encaminha em direção novamente do balcão para ajudar com os outros pedidos.
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On Game Ebheaks, por Marlos.
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Ebheaks, sentado, não deixa de observar a taberna ficar gradativamente mais cheia, o que o incomoda um pouco. Isso geralmente termina em briga. Ele não pode deixar de apreciar a qualidade da música que ouviu, assim como a beleza da mulher "extremamente vulgar" que chegou.

"Por que ser tão vulgar? Uma pena..."

Nesse momento Ebheaks é interrompido por Haku e responde, com a voz um pouco mais alta, tentando fazer com que Pexel o escute:

"- O mesmo que ela, por favor. Não poderia vir aqui e não experimentar a famosa sopa de cabeça de peixe de Pexel."

Ficou feliz com a resposta de Vinora, teria uma boa conversa enquanto comia. Se interessou ainda mais ao saober que o adorno que lhe interessara era um item que passara de geração em geração. Ao ouvir a resposta de Vinora, ele sorri e responde:

"- Me desculpe pela indelicadeza, sou Ebheaks Jitoksi, um estudioso das artes arcanas. Um amante do conhecimento. Me interesso por coisas bastante peculiares, como a forma que esse adorno é presa à sua cabeça, se importaria de me mostrar? De onde sua família é?"

Vinora sorri e responde:

"-Sou de um vilarejo próximo a Valkaria, ele é preso como qualquer adorno senhor Ebheaks, mas me desculpe por isso, tenho muito apreço para com ele, jamais deixaria alguém por as mãos nele, me desculpe.-"

Enquanto isso, Ebheaks não consegue não acompanhar o Orc com os olhos, provavelmente ele faria alguma merda, eles sempre fazem....
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On Game Alessa, por Marcos.
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Alessa encerra sua apresentação e observa o Orc parado bem a sua frente.

"Meu primeiro fã!" Pensa e vibra.

Ela então começa a cantar outra canção enquanto mentalmente analisa a todos ali presentes:

"- Um, dois, Um, dois, três-"

"Minotauro grandão."

"-Oh, sim, sim, Oh, sim, sim, sim, sim.-"

"Que mulher esquisita e brega com essa aranha na cabeça, tão brega como aquela elfa com a tatuagem no rosto, isso é tão fora de moda, nota mental, jamais realizar tatuagens no rosto Alessa, você fica parecendo uma carregadora de carroças"

"-(Ooh!), Oh, sim, sim, Oh, sim, sim, sim, sim.-"

"Aquele gigante no balcão seria um bom guarda costas, assim como aquela elfa que esta servindo as mesas seria uma boa camareira, vou oferecer a chance deles estarem em minha equipe."

"-(Ooh! Nunca botei muita fé no amor ou em milagres, (Ooh!)-"

" Aquele outro no balcão, se referindo a Azlen, e o sentado na cadeira são bonitinhos, pare Alessa, não pense nisso agora."

"-Nunca quis pôr meu coração em jogo, (Ooh!)-"

"Que mulher vulgar essa do balcão, pior que essa só a invejosa, recalcada, feiosa, esquisita da katana, porque sempre tem que ter uma recalcada, mas deixa disso Alessa, você é mais que ela."

"-Mas nadar em seu mundo é algo espiritual

(Ooh!), Eu nasço de novo cada vez que você passa a noite, (Ooh!)-"

"Gente notei agora aquele cara ao lado da mulher de adorno na cabeça, que apagadinho ele."

Alessa continua sua apresentação e acena para o Orc, feliz em ter o seu primeiro fã.

O Orc tenta pegar a mão de Alessa, mas não consegue, os outros, menos Alessa que esta em êxtase devido a achar que possui um fã, começam a notar que aquilo pode não acabar bem.
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On Game Azlen, por Germano.
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"Hehe as coisas vão ser mais fáceis do que pensei"

Começa a tomar a sopa e a despeito do gosto terrível que o alimento tem, ele sente-se reconfortado com algo quente nas entranhas e esforça-se para sorrir em direção ao Taberneiro.

"-Desce ardendo não é.-" Pexel fala orgulhoso de seu ensopado.

Quando percebe que o Orc aproxima-se do palco ele intuí: "esse é o momento chave, tenho que agir..."

Azlen continua  com uma postura calma e descontraída, no entanto, sua mão direita rapidamente se fecha em formato de punho e ele começa a puxar pela memória a figura daquele dragão que tem lhe tem concedido forças...

"-Meu caro Pexel, vou lhe contar uma bela história, é a respeito de um rapaz que sobreviveu tendo por comida sobras de uma fortaleza mercenária, sobreviveu a discriminação e falta de alimentação, a ignorância e ao medo...

Deixa o balcão, e começa a andar displicentemente em direção ao palco...

"- E para que sobreviveu esse jovem? Para provar sua sopa, e poupar sua estalagem de uma grande confusão...
Chegando suficientemente perto do palco ele troca de interlocutor...

Ele eleva suficientemente a voz(sem gritar) para fazer com que o orc, volte sua atenção para ele e diz:

"- Meu caro, acho que você deixou cair essa peça de ouro...

O Orc olha a peça na mão de Azlen.

Diz erguendo uma moeda em sua mão oferecendo-a à ele...

"-Não tenho peças de ouro comigo, logo ela não é minha humano, mas se você quiser pode pagar minha comida."

"-Quanto a essa bela princesa eu sou o  agente dela, e consigo o autógrafo dela pra você, só espere o fim do show...

O Orc olha para Azlen enquanto balança a cabeça no ritmo da canção de Alessa.

"- Sim, quero bem mais que o autografo. -" Um sorriso maligno se forma no rosto do Orc que olha para Azlen.

Ele então continua onde estava, olhando fixamente para Alessa. --------------------------------------------------------------------------------------------
On Game Gerard, por Bernardo.
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Gerard observou a medida que a taberna enchia rapidamente com uns tipos bastante esquisitos. O mago altão, a menina elfa bonita mas sem sal, o gigante com aquela arma grosseira, outra elfa, um jovem rapaz boa pinta (mas não como Gerard, é claro!), uma guria carregando uma espada que devia ser do pai e blá, blá, blá. Todos muito diferentes, mas nenhum muito interessante...

Mas é claro que esses pensamentos se encontram escondidos sob a expressão alegre, jovial e interessada que Gerard sempre mantinha quando estava em público.
Política, tudo na vida era política. O jovem nobre sabia que era bem possível que uma daquelas pessoas pudesse ajudá-lo em suas ambições. E talvez elas fossem mais do que pareciam.

Gerard estava distraído prestando atenção na cantora quando a noite voltou a ficar interessante. Recordou o esbarrão no braço,e o primeiro pensamento que cruzou a sua mente foi:

"Esses camponeses... Eles nunca aprendem a respeitar o espaço dos outros!"

Foi então que ele olhou novamente para a "coisa" que havia esbarrado em seu braço. E não conseguiu mais tirar os olhos daquilo. Encantado pela beleza da mulher que passara, Gerard havia acompanhado o movimento sensual dos quadris da beldade.
O rapaz deu um suspiro profundo enquanto torcia para a saia da recém chegada subir a medida que ela se debruçava sobre o balcão, e deu um enorme sorriso quando seu pedido foi atendido.

"Ah, as nobres tem muito o que aprender com uma mulher como essa!", pensou após se recordar do fato e vê-la sentada.

A atenção de Gerard voltou-se novamente para a cantora, que havia iniciado uma nova apresentação.

Nesse momento ele comparou as duas mulheres que haviam lhe chamado a atenção.
Ambas eram extremamente belas. A cantora era mais nova, sonhadora, inocente, meiga. Ela provavelmente se apaixonaria por ele como todas as outras, que viam nele o princípe dos sonhos. A outra era muito mais provocante, experiente. Ele não tinha tido muitas oportunidades de estar com aquele tipo de mulher.

Desatento por natureza e seduzido por duas belas mulheres, Gerard não se ateve a nada do que acontecia ao seu redor. Estava completamente absorvido pela mais cruel das dúvidas:

"Qual delas eu vou escolher?"

Depois de alguns breves momentos de reflexão ele chegou à resposta: "Eu sou um nobre! Um von Hausseger! E além de tudo sou bonito e rico! O que me impede de ter as duas?"

Feliz de ter encontrado sua resposta, Gerard deu um assobio agudo para chamar a atenção de Haku e falou mais alto que o necessário, não apenas para ser ouvido por ele, mas pela taberna inteira

"-Menina! Me faça a gentileza de trazer algo para eu comer. Mas por favor, não essa sopa.-"

Pexel fecha o semblante e olha na direção do nobre.

Quem pode observar vê que os olhos do taberneiro por um segundo brilham de raiva.

O jovem voltou-se para o taberneiro ainda falando em alto e bom som:

"-Tenho certeza que ela está deliciosa meu nobre Senhor, mas sinto vontade de comer algo diferente... Que tal um faisão com cogumelos? Quem sabe acompanhado de alguns morangos frescos para sobremesa, se não for muito incômodo? Ah, e a carta de vinhos, por favor!"

Pexel então força um sorriso, e responde:

"-Claro meu bom senhor, vou pegar algo que lhe seja mais saboroso.-"

Por dentro do balcão Pexel mistura algo em sua sopa, algo que ele possui exatamente para esses momentos, e então ele mesmo leva a sopa até Gerard.

"-Senhor, enquanto lhe preparo sua ceia, quero por gentileza que tome essa sopa de cogumelos valkarianos para abrir seu apetite, era o que eu estava preparando para pessoas de sua estirpe e assim que o vi pensei imediatamente em lhe servir algo como essa sopa.-"

Se aproximando de Gerard o taberneiro fala bem baixo para Gerard.

"-Sei que é o único aqui capaz de aprovar o requintado paladar da mesma e seria uma honra a meu estabelecimento que alguém como o senhor experimentasse tal sabor.-"

Voltando a voz ao tom normal ele completa:

"-Lady Shivara Sharpblade em pessoa provou e aprovou essa sopa.-"

Pexel cruza os braços com um sorriso no rosto esperando que Gerard sirva-se.
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On Game Níniel, por Rachel.
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Níniel sente os olhares do minotauro em seu direção e começa a ficar tensa.
É a primeira vez que chega tão próximo de um, mas conhece bem a índole dessa raça.

Não gosta nenhum pouco dessa atenção repentina perpetrada pelo minotauro, mas ao mesmo tempo não quer iniciar uma briga ali. Afinal, ainda não há motivos, o minotauro não fez nada...mas algo diz que ainda o fará. 

Termina rapidamente sua comida, levanta-se e vai em direção ao balcão. Sorri à todos que estão escorados no mesmo, e vira-se para o taberneiro.

"-Senhor Pexel, por um acaso sabes de algum trabalho por aqui?
Estou ficando sem peças de ouro e preciso de dinheiro. Qualquer serviço seria bem vindo.-"

"-Infelizmente não tenho nada no momento, mas fique por ai que alguma coisa sempre aparece, estamos em Vectora, aqui é uma cidade na qual as oportunidades sempre aparecem quando menos se espera.-" Responde Pexel.

Sorri e enquanto aguarda uma resposta, cumprimenta educadamente o nobre que esta em sua mesa.

"Detesto essa raça. Filhinho de papai e mimado." pensa consigo mesma.

Não consegue não notar a beldade ruiva com seus olhos verde. Suas vestes meio que entregam sua linha de profissão, e apesar de não ter nada contra as 'damas da noite', teme pela vida da humana.
Aqui não é um local dos mais seguros. Principalmente quando juntam várias pessoas do sexo masculino: são como abutres brigando pela carne. 

O ambiente está ficando cada vez mais tenso, especialmente com o Orc tão próximo ao palco e com aquele sorriso malicioso em seu rosto. 
Níniel sente que algo não agradável está para acontecer. Chame instinto de guerreiro, apenas algo a se esperar quando tantas raças diferentes se aglomeram num local relativamente pequeno.

O minotauro olha novamente para Níniel e Haku.
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On Game Alessa, por Marcos
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Alessa termina sua canção, abana de uma distância segura para seu primeiro fã e desce do palco.

Pexel bate palmas empolgado.

"Um show lindo e de graça, uma garçonete me auxiliando de graça também, o que mais posso pedir para os deuses?" Pensa o dono da Taberna do Peixe Cansado.

Alessa para frente à Azlen e pergunta?

"- Você é empresário? De quais celebridades? Conhece Luigi? Pode me dizer quanto você cobra para me conseguir um show em Valkaria?.-"

A jovem sorri, os olhos brilham frente a possibilidade de ter seu primeiro empresário. Nimb deve estar sorrindo para ela hoje.

"Finalmente um empresário e um fã, a noite não poderia ficar melhor."
  Alessa olha então para seu primeiro fã e sorri ainda mais.

O Orc pega a mão da jovem e diz:

"-Você canta muito bem humana, agora se quiser ganhar dinheiro de verdade venha comigo.-"

A mão do Orc aperta o braço de Alessa.
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On Game Azlen, por Germano Passoello
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"- Bem, nesse caso é meu dia de sorte, achei um belo talento,  em uma deusa em forma de mulher, e ainda um tibar de ouro..."

Azlen olha sorrindo para Alessa, e volta a olhar novamente para o Orc, mas dessa vez seu sorriso foi trocado por uma carranca ameaçadora, e então lhe diz:

"-Caso queira mostrar algo para meu talento, terá que apresentar sua proposta a seu produtor caso contrário é melhor partir...."

No balcão Pexel observa a cena enquanto discretamente pega sua apaziguadora de dentro do balcão.

O Orc larga a mão de Alessa, e encara Azlen, gotas de saliva molham o rosto do jovem feiticeiro.

"-Então humano, qual o preço dessa vagabunda!-"

A voz do orc é ouvida por todos na taberna.
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On Game Ansur, por Lucas
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Ansur engole a sopa, esfomeado. O sabor não é agradável,chega a ser ruim mas a sensação que o alimento lhe passa,é de estar em um lugar reconfortante, como em um campo de batalha ou numa arena.

"-Pexel, lembrarei da sua sopa sempre que lutar-" elogia, sorrindo.

Já tinha notado os fregueses que entraram após ele se acomodar.

A elfa com porte de guerreira, parecia uma boa oponente, apesar de nunca ter enfrentado uma mulher antes. O homem conversando com Pexel parecia ser mais do que parecia,mas mais estranho ainda era aquela espada com aquela garota de cabelo rosa, Ansur nunca tinha visto nada igual. Depois disso seu olhar foi atraído para a gost...cof,cof...para a mulher que estende a conversa com Pexel.

"Ela não é como as garotas da minha vila...", pensa Ansur devorando a segunda tigela.

O pensamento é interrompido pela voz agressiva do orc.
Finalmente algo ia acontecer. Era melhor se preparar.

"-Pexel, me desculpe, vou tentar não quebrar nada.-", diz Ansur se levantando e colocando seu magual em uma posição confortável.

Pexel que já havia sacado o seu "pacificador" abre bem os olhos em sinal de espanto.

"Mais um que vai ser pacificado, esses jovens de hoje sempre resolvem tudo no braço, em minha época uma boa conversa e um bom suborno resolvia tudo."

Ansur encosta as costas no balcão e murmura uma prece.

"-Keenn, proteja meu corpo, para que minha luta dure eternamente.-"

Keenn em seu reino sorri, enquanto permite que sua energia abençoe seu acólito.

Uma aura vermelha surge a volta de Ansur e desaparece.

Enquanto espera a discussão se desenrolar, fala com a frágil elfa de olhos roxos.

"-Fique atrás de mim pequena, não precisa fazer parte da luta que está por vir.-"

Haku se sente incomodada por algo além da possibilidade de um combate desnecessário a sua frente.
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On Game, Natasha, por Daniel.
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Reparo no clima tenso dentro da taberna.

"Olha só esses novatos, causando confusão na taberna do Pexel, se ao menos fosse na Taberna do Pecado, eu poderia fazer algo a respeito, melhor não me meter nessa confusão, ou pode acabar sobrando pra mim."
Dou uma olhada disfarçada para Fernand:

"Será que ele é o Fernand? Ele é lindo, mas não parece estar buscando meus serviços."
Novamente me dirijo ao Pexel:

"- Ahh sim, vim a trabalho novamente, precisamos conversar em particular, mas creio que essa conversa deva esperar.-"

Termino a frase olhando na direção do Orc, e então prendo minha atenção ao minotauro:

"Será que ele está ligado ao orc? Melhor ficar atenta, se ele entrar na briga terei de fazer algo, ou aquela pobre adolescente vai virar comida de orc e minotauro, e pensando bem, ele não é o dono da elfa como eu pensava e ela precisa de emprego, estão faltando elfas nos dias de hoje, daria uma ótima substituta na taberna do pecado, quem sabe.."

Natasha no entanto presente que o minotauro não parece estar interessado na possível confusão que se forma, ele parece estar mais interessado em Níniel e Haku.

"Só trouxe duas adagas comigo, essa maldita saia era muito pequena para esconder uma adaga, o clima pode ficar pior que eu imaginava, melhor estar preparada."

Disfarçadamente saco uma das adagas com a mão esquerda, que estava escondida no corselete, e então ponho minha mão nas sombras do balcão para que ninguém veja, apenas Pexel conseguiria ver daquele ângulo, abro um sorriso pra ele, levantando a mão direita que está com o copo digo em voz alta

"-Mais uma cerveja! Hoje eu quero me perder no caminho pra casa!-"

Natasha não é atendida e sabe o bem o motivo, Pexel odeia brigas em sua taverna e tem uma terrível fama de usar uma arma que ele chama de "pacificador", quando elas ocorrem.

Logo a swashbuckler sabe que pelo andar da carruagem em breve ela vai observar o "pacificador" em ação.
Olho para a mulher da espada e susurro em seu ouvido:

"-Que sensação estranha vem de você, sua espada me faz sentir frio, mas de você sinto um forte calor, que tal um brinde a essa combinação misteriosa que é você?.-"
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Como que se estivesse em um transe olhando para sua katana, Yuki ignora a frase de Natasha e fica a observar sua espada que continua a produzir flocos de gelo que derretem antes de tocar ao chão, como lágrimas caindo do rosto de uma pessoa que chora. ----------------------------------------------------------------------------------------------
On Game Ebheaks, por Marlos
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Ebheaks começara a se entediar da conversa com aquela mulher. O adorno era "interessante", mas apenas "interessante". Um adorno, apenas isso. Sem magia, sem grandes estórias. Um adorno de uma cidade pequena perto de Valkaria... 

"A conversa era promissora, mas foi um fracasso sem tamanho... Enfim, sejamos educados e tentemos acabar essa conversa logo."

Sempre fora observador, e mesmo no escuro não pôde deixar de notar aquele início de confusão. Por que as pessoas não conseguem ser civilizadas? A magia simples da cantora, assim como sua exibição, deixou claro que ela era melhor cantora que maga, ou qualquer outra conjuradora. A sua burrice também deixou isso em evidência,

"Como não percebera a agressividade do orc? As segundas intenções? Como deixara chegar nesse ponto?"

"Odeio brigas em tavernas... Não gosto de pensar em orcs estuprando alguém, já fizeram isso muito. Eu não tenho chance contra aquele orc, mas tenho uma idéia..."
  Ebheaks aproxima seu cajado do corpo, e silenciosamente começa a materializar em sua mente a distorção do mundo. Imaginando como distorceria a realidade para resolver a situação.

Há tempos aprendera que a magia não era um conjunto de regras, era a distorção do mundo que a maioria das pessoas via. O estudo? Uma metodologia para distorcê-lo com mais facilidade.
Era mais fácil quando podia pronunciar as palavras, o som ajudava, mas não dessa vez. Ninguém poderia perceber, pelo menos não o Orc...

Vinora observa Ebheaks e não disfarça um sorriso.

"Finalmente alguém para me auxiliar." Pensa.

O som da porta abrindo quase não chama a atenção mas a voz que passa por ela sim:

Uma voz forte e masculina fala em um idioma que muitos não compreendem:

"-Seu filho de uma cabra, sua mãe foi rejeitada em uma orgia de goblins! Vocês são uns merdas, venha aqui que vou te decepar, já fiz isso com dois irmãos seus!-"

Imediatamente todos percebem que o orc volta sua atenção para a porta e responde no idioma comum:

"- Quem falou isso?"

Ele então se dirigi para a porta da taverna que se encontra fechada.

Assim que dá seus primeiros passos a porta se abre...
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Fim da 2 cena, aguardem em breve a continuação.

Já leu a cena 1, se não clique aqui.
E se quer saber como tudo começa, só clicar aqui

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