Começando o PBM, Vectora, Perigo nas Alturas.
Em breve o post das Crônicas que sai um tanto diferente do texto do PBM.
Recomendado ler o post ao som de Dressed to Fool- The Sorry Shop
Bem sem mais por menores boa leitura
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ON GAME
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Data: 1º dia do 1º mês da primavera
Horário: 17h -
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Data: 1º dia do 1º mês da primavera
Horário: 17h -
Clima: 15ºC Chuvoso
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As ruas do bairro das Armas em Vectora estão quase vazias, mesmo com o comércio sendo vinte e quatro horas por dia, quando o sol se põe muitas criaturas acabam por deixar as ruas mais perigosas em toda Vectora e jovens aventureiros podem acabar sofrendo casualidades caso os encontre.Mucros o bairro das armas é um local onde se encontram a maioria das lojas de armas de Vectora, um bairro bastante procurado por aventureiros em qualquer fase de suas vidas, isso devido a qualidade dos itens por lá comercializados.
Porem a noite o bairro atrai por outro motivo além de seus excelentes itens, Mucros atrai por suas várias possibilidades de um comércio proibido, um túnel que leva o comprador por um caminho perigoso que dá acesso a um lugar chamado Mercado do lixo.
Um local onde encontra-se tudo o que se deseja a venda. Claro que por um devido preço.
Outro local bem conhecido em Mucros por jovens aventureiros é a Taberna do Peixe Dorminhoco, uma estalagem de preços acessíveis, quartos limpos e clientes bem menos arruaceiros que as outras estalagens da área.
Duas quadras ao norte da estalagem em um beco conhecido como rato faminto, devido aos ratos que vivem ali serem capazes de devorarem tudo o que ali para, algo começa a se formar, primeiro como uma pequena esfera que roda em círculos, depois aumentando gradualmente de tamanho até virar um grande circulo azul parado horizontalmente.
Os ratos por instinto se aproximam da esfera, pois a mesma pode ser sua próxima refeição, mas apenas para serem empurrados para longe com uma lufada de vento que irrompe da mesma.
A esfera então some com a mesma rapidez que surgiu, e uma silhueta feminina começa a tomar forma.
Os ratos guincham em um misto de excitação e medo, enquanto tomam uma distância segura, se escondendo nas sombras do beco enquanto aguardam para atacar.
Uma voz feminina ecoa pelo beco:
"-Consegui-" Diz Ayrim Starmaster esboçando um sorriso.
Sob a pouca iluminação uma bela jovem, de cabelos ruivos, rosto delicado, com uma particularidade que estampa seu local de nascimento, um olho azul e outro dourado, lábios vermelhos vivos, silhueta bem definida, vestida com uma calça vermelha que parece colada ao corpo, tal como seu colete na mesma cor da calça que cobre uma pequena blusa azul, colete e blusa esses que permitem ver boa parte de sua pele, já que deixam toda sua barriga a mostra. Uma bolsa no ombro esquerdo e um cinto de poções marrom terminam de compor o visual da jovem.
Mas o que por mais incrível que possa parecer chama a atenção para a jovem é o fato de seu braço e mão esquerda serem de metal, perfeitamente anexados ao corpo, um trabalho fantástico de se observar.
Ayrim imediatamente sente a dor em seu flanco esquerdo, ela leva a mão ao ferimento que sangra em abundância, ferimento esse resultado de sua batalha para conseguir chegar a esse local e a essa época.
"Malditos tocados pelo vazio." Pensa a jovem enquanto olha sua mão agora coberta por sangue.
Ignorando a dor e o sangramento Ayrim dá o primeiro passo, apenas para ser surpreendida com a gravidade do ferimento, a bela viajante do tempo cambaleia e cai de encontro a parede do beco.
O corpo desliza sem forças com a parede escorando o peso, a parede como um abraço ao corpo de Ayrim, exigindo que ela pare, a visão cada segundo ficando mais e mais difusa, o corpo pedindo por paz, para que ela se entregue.
"Ayrim você precisa cumprir sua missão, tantos morreram para que eu estivesse aqui, a morte deles, todos os sacrifícios, nada disso pode ser em vão." Pensa a jovem.
Enquanto isso o cheiro do sangue fresco atrai novamente os ratos, que ali naquele beco, não se preocupam com o tamanho, ou estado da comida, só pensam em suprir sua necessidade de alimento.
Ayrim primeiro escuta os guichos e só após vê os pequenos seres que avançam vagarosamente em sua direção.
Imediatamente Ayrim arremessa sua bolsa, em qualquer local isso poderia afastar os ratos devido ao susto, mas não ali, não aqueles ratos.
"Não vim até o passado para ser morta por meros ratos." Pensa a jovem.
Ela então aponta seu braço metálico que em muito se parece uma manopla de combate só que mais delicado, uma verdadeira obra de arte que seria disputada por incontáveis artesãos.
Utilizando suas últimas forças, essas quase exauridas pela perda excessiva de sangue, ela tenta pensar em alguma magia, um cone de fogo, um raio de fogo, qualquer coisa, mas suas energias não são suficientes para que a maga consiga invocar tais feitos.
Pois magia é energia e energia é algo que a jovem nesse momento está longe de possuir.
A mão desce sem forças, exausta, cada segundo para manter a consciência é uma luta épica que ela trava dentro de si.
Os ratos se aproximam ainda mais, seus focinhos farejando avidamente o ar, suas bocas salivando frente a uma refeição farta, seus olhos refletindo o brilho vermelho da morte.
Ayrim sorri frente a grande ironia de seu destino enquanto tenta se reerguer.
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OFF GAME
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Escrito por Anderson L.A Ferreira.
Anderson! Seu maldito maravilhoso! Quanto tempo vou ficar aqui sem saber o que vai acontecer com Ayrim e esses "Decaídos Filhos de Mikey"!!! Claro que nossa heroína - toda boa por sinal - não voltou ao passado apenas para ser devorada por eles, sinto cheiro de cavalaria aparecendo a qualquer momento! O dono do "Peixe Dorminhoco" tinha que inventar algum petisco para a taverna com esses ratos...
ResponderExcluirMe senti dentro de uma campanha de RPG... e viajei pra outro mundo nesse momento, pude visualizar cada esquina, cada pessoa...
ResponderExcluirAssim são as boas histórias! Parabéns!