segunda-feira, 25 de março de 2013

PBeM Vectora, Perigo nas Alturas Capítulo 01 Cena 01 Taberna do Peixe Dorminhoco. Aventura para personagens de 1º nível. Tormenta RPG


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ON GAME
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Data: 1º dia do 1º
Horário: 17h -
Clima: 15ºC Chuvoso
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Hoje é mais um dia atípico na Taberna do Peixe Dorminhoco, pois a casa está praticamente vazia, apenas Pexel cozinhando atrás do balcão sua famosa sopa de cabeça de peixe e clientes no balcão.

O cheiro da sopa toma o ar da taberna, um cheiro que desperta uma sensação de fome imediata em qualquer criatura que possa desfrutar de tal iguaria.

O espaço permite que cada um se acomode da maneira que preferir, seja sentado em uma mesa sozinho, seja dividindo a mesa com alguém.

A iluminação do local está baixa e fraca, e pelos constantes e crescentes resmungos de Pexel pode-se saber bem o motivo.

"-Baixo movimento, luz para que?-" Diz o taberneiro a cada mexida na panela.

Numa das mesas, um minotauro de pelo marrom escuro brilhoso, chifres grandes e aparentemente muito afiados, trajando apenas uma toga branca e um largo cinturão de ouro, descansa seu imenso martelo de guerra em cima da mesa, enquanto espera pacientemente pelo seu prato de comida.

Em outra mesa, no canto oposto, uma mulher humana de cabelos pretos muito curtos, pele pálida, com um vestido de alças com estampas mescladas de dourado e preto com uma faixa preta, mas não é somente isso que chama a atenção para essa jovem, atrás de sua cabeça um adorno em forma de patas de aranha, com duas patas em cada lado, adorno esse que em uma segunda olhada qualquer pessoa vê que era de uma aranha de verdade, submetida a algum processo e transformada em um enfeite de gosto bem exótico e até duvidoso.

E o terceiro e último cliente, sentado logo próximo a saída, é um Orc de pele verde bem escura, que traja uma armadura de batalha nova, o rosto com várias cicatrizes e uma energia de quem já travou inúmeras batalhas.
Sua mesa encontra-se cheia de canecos vazios e uma jarra pela metade de cerveja.
Uma mochila em cima da mesa entre os jarros chama a atenção, perdida entre as canecas.

O palco da taberna está vazio, o que é raro, pois sempre há alguém iniciando sua carreira por ali.

O silêncio toma conta do local, até que passos descendo a escada denunciam a chegada de mais um hóspede ao salão.
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On Game, Alessa, por Marcos.
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Alessa ajeita seu curto vestido branco finamente bordado nas laterais enquanto desce as escadas para o salão, ao ver as pessoas na taberna a jovem para por um segundo. Respira e pensa:

"Sobe no palco e arrasa, afinal preciso pagar esse vestido!"

Então Alessa caminha descontraidamente da escada até o palco, sem olhar no rosto de ninguém, com um pequeno sorriso em seus belos lábios rosados, seu cabelo loiro balançando de forma solta e natural.

A jovem se dirigi ao palco, naturalmente sensual em seu trajeto afinal Alessa é uma visão divina, ela então sobe, para no meio do palco e levanta a mão esquerda para o alto, e quando abaixa começa a cantarolar:

"- Oi Marlen, aqui quem fala é a Alessa, e estou te mandando uma mensagem de volta
Oh, ela está sendo uma vadia essa noite e sobre vadia, quero dizer essa chuva,
Sem magos para o teleporte, em lugar nenhum em Valkaria,
Então eu tive que colocar minha capa, os saltos e os cílios e a saia
E pegar uma gondola goblin para Vectora
E você sabe bem o que isso significa, filhos da puta de tudo que é tipo pegando no meu traseiro.
Então eu fui a taberna, parecendo um rato afogado e bulinado,
E eu fui cumprimentada não pela senhorita Unica na entrada, mas por nosso amigo Pexel.
Sim, querido, sem a Unica aqui, acabou a minha festa,
Então nada de pagamento para mim, e eu nem mesmo sei qual é o porque ela não veio...-"

Esferas de luz giram a volta de Alessa enquanto ela canta, e intimamente ela agradece a sua antiga mentora e a senhora da magia por esse grande espetáculo.

Nesse momento, talvez para ela o único momento em Arton que vale a pena viver, a jovem brilha, os cabelos se movimentando vagarosamente enquanto elas os move com um suave balançar de cabeça, as luzes a sua volta valorizando seu belo corpo, o brilho de seus olhos, fazem Alessa se sentir o que ela nasceu para ser, uma diva.

E então um show digno das maiores tavernas de toda Arton começa a acontecer ali. 

A jovem continua sua canção, sua linda voz preenchendo o salão da estalagem com alegria e nesse momento ela é feliz.

Ignorando completamente a próxima pessoa a descer para o salão.

A música de Alessa imediatamente chama a atenção de todos os três ocupantes do salão, e Pexel sorri ao perceber tal fato.

"Isso com certeza me trará mais clientes." Pensa Pexel.

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On Game Gerard, por Bernardo
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"Bela porcaria", pensou Gerard ao bater a porta de seu quarto na Taberna do Peixe Dorminhoco. 

"Eu podia estar me esbaldando em um banquete servidos pelos empregados de meu pai, mas não, estou prestes a comer alguma gororoba  que vão me servir nessa espelunca".

Assim que se deu conta do que estava pensando, Gerard afastou aquelas ideias da cabeça. Apesar de estar acostumado com o bom e o melhor, o rapaz também havia aprendido que deveria se apresentar sempre sorridente e amigável, mesmo nas situações mais desagradáveis.
Esse era um dos principais segredos da diplomacia e era tão verdade na corte real quanto entre os camponeses.

Gerard estava vestindo roupas simples, mas impecáveis. Sobre elas, ostentava sua bela armadura, herança de família, e uma capa escura. Sua pistola estava em um coldre próximo às costas, escondida pela capa. Não imaginava que fosse precisar da arma, mas não pretendia deixar um item tão valioso no quarto.

Ao descer as escadas em direção ao salão da taberna, Gerard começou a ouvir uma bela  voz feminina, que o fez lembrar dos bailes que frequentava.
A imagem das belas moças sempre presentes nesses bailes imediatamente lhe veio à mente, causando saudade.

Chegando no térreo da taberna, logo viu a origem da voz. A garota que se apresentava no palco era tão bela quanto qualquer uma que houvesse conhecido. Talvez mais que todas elas. O humor de Gerard imediatamente melhorou.

"Quem será essa? Ela é linda, e bastante talentosa. O que será que faz em um lugar como esse?"

O rapaz desviou os olhos do palco brevemente e fitou as demais pessoas na taberna. Dirigiu a cada um rápido olhar enquanto estampava um simpático sorriso no rosto. Apesar de exóticas, nenhuma daquelas pessoas chamava a atenção do nobre que, ainda assim, sabia que devia ser cortez com todos.

Gerard sentou-se na mesa localizada bem no meio do salão, onde todos pudessem vê-lo, e voltou a acompanhar novamente o show da bela garota. Ela estava tão concentrada na apresentação que não pareceu notar sua chegada. 

Gerard riu sozinho.

"Ah, mas ela vai me notar! Elas sempre notam!".

Claro, ele tinha saído de casa para obter glórias para a família von Hausegger, mas o que ele podia fazer se belas mulheres sempre insistiam em distraí-lo?

O jogo estava começando, e como ele adorava jogar!

A jovem com o adorno de cabeça exótico, olha para Gerard, um pequeno sorriso se forna em seus lábios.

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On Game Ebheaks, por Marlos.
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Ebheaks andava pelas ruas de Vectora, ele acabara de chegar, queria conhecer as armas e a magia daquela cidade, Vectorius.

Entretanto, antes de conhecer o arquimago, ele tinha que conhecer tudo sobre sua obra-prima, ele teria que ter algo inteligente para falar.

Mas agora ele precisava comer. Ouvira dizer que Taberna do Peixe Dorminhoco era barata.
Era melhor economizar com a comida, ele poderia precisar de seus Tibares no futuro.

Se dirigiu até ela, já havia estudado os mapas da cidade, claro.

Ao entrar, viu as luzes bem fracas. Um inconveniente, luz sempre era melhor, luz trazia conhecimento, era sempre melhor ter a informação completa.

No palco, uma humana jovem, muito jovem, e bela, maravilhosa.

Cantava bem para uma humana, mas ele não pode deixar de notar a magia fútil que ela utilizava. Era tudo que ela sabia? Nada muito impressionante...

No centro, claramente um nobre, rico, encantado pela cantora. O dinheiro a compraria? Provavelmente, sempre compra... "Sei mais sobre a nobreza que ele mesmo. Imagino que péssimo nobre deve ser".

O resto da taverna, claro que ele não entraria no estabelecimento antes de ver todos os clientes: um minotauro, "provavelmente escravagista", um orc "ser imundo e burro" e uma mulher humana com um adorno de extremo mau gosto, mas interessante.

"Que processo foi utilizado para implantar aquela aranha em seu corpo?"

Isso valeria uma conversa matinal. Avaliou a possibilidade de iluminar o lugar, mas havia penumbra. Ele enxergava perfeitamente, seria desnecessário. Além disso, que deixasse aquela cantora se exibir com truques simples.

Caminhou até a mesa da mulher "interessante", chegando próximo perguntou:

"-Se importa se eu me sentar ao lado da senhorita? Achei seu adorno extremamente interessante, e não pude deixar de me perguntar: 'Foi magia? Ou um procedimento cirúrgico? Por que o fez?-"

Antes dela responder, puxou uma cadeira, passou a mão pelo assento, não se sentaria em um lugar sujo, tirou a poeira que somente existia em sua mente e sentou, olhando fixamente para aquela mulher tão interessante.
"Espero que o taverneiro venha me perguntar o que quero, seria indelicadeza não o fazer..."

A mulher responde com um leve aceno de cabeça e olha para Ebheaks.

"- Bem meu nome é Vinora e esse adorno é um presente de meu pai, um item que esta em nossa família já há anos, e se é mágico ou não, tem seu valor.-"

Ela sorri e então continua:

"-E você, quem é?-"

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On Game Hakurandriano, por Marlon.
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Haku, como costuma ser conhecido, desce as escadas para o que poderia ser sua primeira refeição do dia.

Vestia sua túnica de sacerdócio, um robe branco acinturado de mangas longas com símbolos em azul nas bordas, seu corpo esguio o torna ainda mais fácil ser confundido com uma mulher.
Seus cabelos pretos estão soltos e o movimento natural deles faz parecer que foram lavados, mas a herança élfica diz o contrário, seus cabelos são lindos por natureza.

Seu espírito está alegre com o dia que se segue e ele esboça um pequeno sorriso sereno que poderia encantar facilmente qualquer pessoa, aliada a sua aparência frágil faz com ele seja uma pessoa que as outras desejam cuidar.

A música começa a invadir seus ouvidos logo quando sai do quarto, graças a sua boa audição élfica, uma voz bonita e clara, que o acompanha a cada degrau.

Assim que chega a fim da escada, ele gentilmente coloca a mecha do lado esquerdo do seu cabelo atrás da orelha e olha para o palco para observar quem canta a bela melodia, é uma linda mulher que com certeza chamaria a atenção de qualquer homem que estivesse presente, mas as preferências do sacerdote de Marah eram outras.

Ele passa rapidamente os olhos pelo salão para observar quem estava presente e nota que um minotauro é um dos clientes da taberna.

A princípio ele se assusta, mas tenta não demonstrar nada, pois isso de certa forma relembra seu passado.

Um orc também lhe chama a atenção, um guerreiro de muitas batalhas e sua raça inimiga natural dos elfos, mas não para Haku, que seguia os dogmas da Deusa Branca, percebe também uma mulher que tem adornos de patas de aranha em seu cabelo, inusitado e estranho e sentado ao seu lado um meio-elfo, era fácil para Haku reconhecer um não elfo bem vestido.

O minotauro para de prestar atenção na música de Alessa e acompanha Haku com o olhar o tempo todo.

E no centro do salão estava um belo homem, com porte nobre, parecia impressionado pela apresentação. O elfo permanece com o sorriso no rosto e segue calmamente até o balcão.

"-Senhor Pexel o senhor precisa de alguma ajuda?-" ele oferece ajuda gentilmente ao taberneiro sentando-se em um dos bancos no balcão e ouvindo atenciosamente a melodia que a humana cantava com sua bela voz cercada pelo que seria luzes mágicas.

Sua expressão permanece gentil e serena enquanto ele espera para poder ajudar o taberneiro.

Pexel olha surpreso, são poucas pessoas que hoje em dia se oferecem para lhe auxiliar, e ainda mais de graça.

"-Claro que pode, vou preparar uns pratos de minha famosa sopa de cabeça de peixe, e você poderia levá-los até os clientes-"

Pexel não perde tempo e começa a servir várias tigelas.

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On Game Ansur, por Lucas. 
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Ansur saiu do quarto após um ótimo cochilo. Finalmente é hora de comer aquela deliciosa sopa de cabeça de peixe novamente. Levava seu “companheiro”, um imenso mangual. Depois que segurou uma arma pela primeira vez, Ansur achava ficar desarmado um equivalente a andar nu.

Desceu as escadas de maneira infantil, quase aos saltos. A madeira rangendo, resistindo corajosamente ao peso do jovem. Ao chegar no térreo sua mente combatente notou primeiro as ameaças. O minotauro e o orc. Logo após isso, sua mente adolescente percebeu as mulheres no local.

A mulher com a aranha na cabeça criou uma repulsa automática ao jovem, mas a bela jovem no palco o impressionou, tanto pela beleza da voz, como pela letra totalmente diferente dos bardos que tinha ouvido antes. Porém a bela mulher no balcão o deixou com uma aversão, uma sensação estranha no estômago, ou talvez fosse a fome.

Só então prestou atenção, no jovem de nariz empinado e ao outro homem sentado com a mulher-aranha. Neles, não tinha interesse algum.

Aproximou-se do balcão pediu duas porções da sopa.

Evitou olhar para a mulher que estava ali, algo nela era estranho.

“Melhor que esse jantar, só se a noite acabar em luta.”, olhou pra cima, “Por favor, Keenn.”, orou silenciosamente.

Pexel olha para o jovem.

"-Nossa você é alto não? Percebo o porque dos dois pratos de sopa.-"

Pexel então pega para de servir as outras tigelas, pega duas já servidas e coloca na frente do jovem com uma colher e duas fatias de pão.

"-Como gigante, antes que ela esfrie.-"

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On Game Níniel, por Rachel.
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Níniel desperta de seu sono, ao ouvir uma bela voz feminina no andar debaixo.
Não faz ideia de que horas são e tampouco se preocupa com este. Quando se está há muito tempo na estrada vagando sem um destino pré-determinado, o tempo pouco importa.

Lava seu rosto na bacia com água e respira fundo.

"Mais um dia de absolutamente nada." pensa consigo mesma.

Veste sua armadura de couro batido, prende seus longos cabelos pretos num coque malcriado e, no ombro esquerdo prende seu arco.

Sua espada longa é presa à cintura, do lado direito. 
Sem mais procrastinação, fecha a porta atrás de si e desce as escadas.

A bela voz está mais próxima agora.

Observa o local de um modo geral e por um momento saboreia a felicidade de ver tantas raças diferentes juntas.

Os Elfos sempre se consideraram uma raça superior à qualquer outra, porém Níniel sempre achou isso um monte de besteira. Para ela, o que definia a superioridade não era raça e sim o caráter e como cada um se portava em campos de batalha. Ser "superior" não ajudou seu povo nenhum pouco.

Segue diretamente em direção ao bar e sorri amigavelmente para Pexel.

"-Bom dia Sr., poderia por favor me servir algumas frutas? Me sentarei na mesa do fundo. Obrigada.-"

Pexel fica surpreso com tal pedido.

"Frutas? O que esses elfos tem na cabeça?" Pensa o taberneiro.

"-Só vai demorar um pouco pois preciso servir primeiro o pessoal da minha sopa, após isso peço para minha ajudante lhe levar.-"

Pexel aponta para Haku e sorri.

Fez uma mesura como de costume, e seguiu em direção à última mesa da fileira ao lado do Minotauro. 

O minotauro olha para Níniel.

"Hoje isso aqui está melhor que o de costume." Pensa.

Sempre gostou de sentar mais distante e de costas para a parede.

Assim, conseguia observar tudo e todos. 

A bela e jovem humana que se apresentava, de uma certa forma a intimidara com sua beleza. Níniel sabia que não era considera a melhor espécime de sua raça, mas uma coisa ela tinha a seu favor: seus belos olhos azuis acinzentados, destacados pela tatuagem branca prateada em sua testa.

Apoia seu arco em sua cadeira, senta e aguarda sua comida.

Níniel não percebe mas o Orc bate a mão com raiva na mesa enquanto observa ela, Ebhanks e HaKu.

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On Game Azlen, por Germano.
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Azlen agradece aos deuses por ter achado este refúgio, do lado de fora logo logo vai vai anoitecer e o tempo chuvoso não é nenhum pouco convidativo...
Organizando sua bolsa e pertences ele da uma boa fitada em sua bolsa de tibares e percebe que ela esta bem mais magra do que antes de sua partida da fortaleza.

" é ... é preciso buscar trabalho ou algo a fazer, ou vou me tornar mais um mendigo a correr por estas grandes cidades...".

Azlen prepara sua bolsa, afivela a espada em sua bainha nas costas, prende as facas em seu cinturão, e como medida preventiva, mentaliza aquele dragão que tem povoado sua mente e dele se alimenta invocando proteção física para si.

Quando está prestes a descer para comer e quem sabe encontrar um  serviço que lhe renda alguns tibares, ele é surpreendido com um rico e lindo som, uma voz feminina e forte, logo ele toma sua mochila e desce ao salão principal.

Lá chegando a primeira coisa que faz é fitar a linda jovem que esta cantando no palco, em seguida seus instintos de sobrevivência que o fizeram resistir até agora o fazem vasculhar o recinto... logo ele reparou em um gigante junto ao balcão.

"Registro mental lembrar de não puxar briga com esse cara"

Em seguida fitou o minotauro e o Orc.

"Outras possíveis ameaças."

Após começou a perceber os demais, um elfo, ou algo tão perto disso que não faz diferença, junto a uma mulher com um estranho adereço de cabelo.

"Ahh tem uma linda elfa também junto ao gigante no balcão."

Passou os olhos também por uma outra elfa,essa bem armada, um possível fidalgo, e aquilo que procurava, o taverneiro.

Azlen anda em direção ao balcão, coloca-se ao lado da elfa, e com um sorriso olha para o homem atrás do balcão, tira uma moeda de ouro da bolsa e diz:

"- Tudo bem companheiro, que tal me servir um pouco comida que aqueça os ossos, se vier acompanhado das novidades pode ficar com o troco..."

Ainda sorrindo seu melhor sorriso ele se escora no balcão e aguarda...

"- A melhor comida com certeza lhe servirei, mas percebo que você é novo aqui e não conhece minha taberna, para que lhe fale algo, não são necessárias peças de ouro, prata ou cobre, e sim que me contes algo que seja interessante e após isso lhe digo o que sei sobre o que queres saber.-"

Pexel fala isso sorrindo, enquanto termina de encher as tigelas.

Após serve uma tigela para Azlen.

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On Game Yuki, por Natália.
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Duas portas se abrem com força quando uma jovem entra na taberna, seus cabelos longos soltos balançavam em suas costas, ela trajava um vestido preto curto que faria qualquer um pensar que ela devia estar morrendo de frio, porém não havia emoção alguma em seu olhar.  
A porta se fecha atras de Yuki e ela passa a observar cada pessoa que está ali dentro, não fazendo questão alguma de esconder sua presença ou disfarçar seu olhar enquanto analisa cada um dos clientes.

Anda em direção ao balcão e se encosta nele, mantém sua espada em mãos a todo momento e seu arco bem fixo em suas costas.
Sua katana parecia molhada e flocos de neve insistiam em cair da ponta, caindo no chão para então derreter.

Olha para o palco e solta um suspiro quando vê que tem uma jovem que está se apresentando.

"- Não sei o que essas pessoas vêem em algo tão inútil como música, sorrisos alegres e aplausos por fazer barulho? Se essa garota usasse um instrumento para quebrar a cabeça de alguém aí sim seria um show de verdade e um talento digno de aplausos-" 

Falava com sua espada e pegava com a ponta do dedo um floco de neve.

Yuki nunca gostou de lugares cheios e essa taberna não era diferente, a primeira sensação que teve foi uma vontade de sair, mas precisava de um lugar para ficar e algo para comer então decidiu que seria melhor ficar, achar outro lugar a essa hora seria um esforço desnecessário.

Dando uma melhor olhada no lugar notou o nobre, roupas impecáveis, um sorriso perfeito no rosto e uma armadura de aparência cara e muito bem cuidada, seu interesse pelo lugar caiu mais ainda, um lugar frequentado por filhinhos de papai não seria um lugar que teria o que Yuki procurava.

"- Como assim o que eu procuro, Kana? Huum. Alguma coisa eu procuro, isso é verdade-".

Um pouco distante tinha um homem com um mangual, algo no olhar dele dava a impressão de querer lutar, mais do que isso, de gostar de lutar, seus olhos brilharam por algum segundo sentindo a possível excitação da batalha.

"-Não Kana eu não vou brigar com ninguém, e pare de reclamar, o único motivo de ter batido naquele guarda foi porque ele insistiu em falar comigo enquanto eu tentava pensar, e ele não morreu nem nada.-" 

Em uma mesa havia uma mulher que usava uma aranha e alguém conversando com ela, ela parecia a pessoa mais normal daquele lugar para Yuki.

"Talvez alguém que seja capaz de conversar".

Mas ter que interagir com o elfo que estava do lado dela era desencorajador. 

A Elfa sentada mais distante se vestia como uma guerreira e isso era um tanto quanto interessante, elfos sempre pareceram tão frágeis e delicados e não costumavam se envolver tanto em combates, mas gostava de coisas diferentes.

"- Só não sei qual é a da tatuagem na testa-". 

Próxima a ela no balcão notou um homem, sentia alguma coisa estranha em volta dele mas não sabia ao certo dizer o que era, mas uma presença estava provocando uma sensação diferente em Yuki, algo pacífico, gentil e acolhedor. Virou-se para a mulher que falara com o taberneiro e disse:

"- Da para parar de ser tão pacífica e calma? Tem gente tentando ficar irritada aqui!-" 

Pexel olha para Yuki.

"-Senta lá em uma mesa garota e lhe serviremos algo, e por favor menina, tenha modos com minha assistente e respeito com minha atração musical, isso sem falar no respeito para com meu estabelecimento, se em sua casa chutam portas para chamar atenção, aqui não é assim.-"

"Ambas de graça." Pensa se esforçando para não sorrir de felicidade.

A voz de Pexel é séria e firme, como a de um pai colocando um filho desobediente em seu devido lugar.

Algo na voz do velho taberneiro faz a espada de Yuki lhe falar para que obedeça.

Pisa forte na poça d'agua feita pela neve derretida em seus pés.

Yuki também chamou atenção de Vinora, que lança um olhar longo para a espada que a jovem carrega.

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On Game Natasha, por Daniel.
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“Por que eu aceitei este trabalhinho extra? Por que um nobre chamado Fernand marcaria comigo em um local perigoso desses? A fonte era de minha extrema confiança, deve ser mais um mimadinho que gosta de adrenalina, ponto para ele afinal.”

“Pensando nisso, hmm! Talvez ele seja um nobre guerreiro, com todos aqueles músculos, cansado de uma longa jornada, precisando relaxar e louco para encontrar uma especialista nisto, euzinha aqui!”

“Nossa, to louca pra cuidar deste homem poderoso e cheio de histórias sobre suas aventuras, quem sabe ele não viu um dragão, talvez o enfrentou, perdendo um de seus amigos e com isso precisando de uma consolação que apenas eu posso lhe oferecer, eu estaria ajudando a um grande herói!”

“Ou talvez seja o de sempre, um nobre gordo e rude, que não vai dar trabalho ao menos, muito menos prazer, Eww! Pare de pensar nessa opção, está cortando o clima, já estava quase pronta para encarar o trabalho, e você me fala de algo assim.”

“Ai que medo dessa região, em pensar que tive sérias dicas sobre não transitar por ela, e aqui estou eu pela quarta vez nesse mês, olha que não fui assaltada em nenhuma das vezes, talvez eu seja uma pessoa de sorte.”

“Estou aproximadamente duas horas adiantada, preciso ocupar meu tempo com alguma coisa, pensando bem estou hospedada próxima à taberna do Pexel, talvez ele me conte algo sobre o tal Fernand, mas o que eu poderia contar àquele velho curioso desta vez? Talvez eu diga as medidas do meu corpo, tenho certeza que isto o alegraria.”

Ao chegar, abro a porta lentamente, olho para os dois lados observando quem estaria lá, e então entro.
Meu andar é conhecido por provocar todos os homens por onde passo e adoro chamar a atenção deles e depois colocá-los em minhas mãos.

Reparo que no pequeno palco próximo à lareira, existe uma adolescente que se apresenta, uma mulher no balcão, muito irritada olhando para sua espada, “pelo visto ela não foi muito bem, que pena.”

Em um dos cantos existe um belo minotauro, e uma elfa na mesa ao lado, provavelmente sua escrava.

"Coitada, ter que lidar com um boi desse tamanho, ele deve ser bem forte.. deve ser uma delicia.”

No outro uma mulher com um belíssimo vestido,
“onde será que ela o conseguiu?”
Acompanhada de um mago, “talvez ele seja rico.”

Mais ao centro um nobre guerreiro, “seria ele o meu príncipe encantado?”

Ao meu lado, próximo a entrada:

“Ai caramba! Um orc verde e escroto, com muitas cicatrizes, parece ser perigoso.”

No balcão um homem extremamente alto:

“Porra! Tudo isso!? Que loucura, ele sentado ainda é mais alto que eu, já estive com homens grandes antes, mas este é enorme. Será que seu tamanho é proporcional? Tem potencial para ser um ‘grande’ amigo.”

Mais algumas pessoas no balcão, incluindo a mulher irritada olhando para sua bela espada, “caem flocos de neve de sua arma, deve ser poderosa” e ainda um belo mago, e um elfo “ou seria uma elfa?”

Volto novamente minha atenção ao nobre por uns dois segundos, passo por ele esbarrando levemente minha bunda em seu braço, para chamar sua atenção e sigo em direção ao Pexel, o taberneiro.

Minhas roupas estão provocantes, estou usando uma mini saia xadrez de pano, salto alto preto e meia calça rendada preta, um corselete de couro coberto com uma blusa branca bem refinada que destaca meu busto, uma calcinha élfica extremamente sexy e um lindo lenço também vermelho no pescoço.

Me debruço no balcão deixando parte da minha bunda aparecer, empinando-a propositalmente na direção do nobre, “dessa distância talvez ele consiga ver minha calcinha nova, não há homens que resistam a isso” e então puxo assunto com o taberneiro.

“-Pexel, quanto tempo! Faz tempo que não consigo vir aqui, o cheiro de sua comida é como sempre magnífico, mas por hoje apenas me sirva uma cerveja. -“

"-Oh, bem vinda Natasha.-" Diz Pexel animado enquanto pega uma caneca limpa para servir Natasha.

"-O que lhe traz por aqui?-"

Pexel rapidamente serve a caneca de cerveja anã para Natasha.

Encaro o homem imenso ao meu lado e então me sento.

“Será que esse Fernand não gosta de mulheres? Ainda não veio até aqui mesmo depois de eu ter deixado bem claro meu interesse, mas claro que isso é impossível. Quanto tempo ele precisa? Minha cerveja já está na metade.”

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FIM DA PRIMEIRA CENA

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