segunda-feira, 8 de abril de 2013

PBeM Vectora, Perigo nas Alturas, Capítulo 2 Cena 2 Perdidos. Aventura para personagens de 1º nível. Tormenta RPG.


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ON GAME Natasha & Yuki
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Data: ?º dia do ?º
Horário: ??h ??m -
Clima: 18ºC Céu limpo
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 Yuki
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Yuki é tomada por lembranças de seu passado, enquanto Natasha percebe que bem mais a frente parece ocorrer uma celebração de algum tipo.

Yuki então se recorda de algo pelos enfeites que estão na vila, a celebração é de um casamento.

As duas sentem um forte arrepio e uma sensação ruim toma conta delas.

Ao olhar para o céu, Natasha e Yuki percebem que uma tempestade esta começando a tomar forma, bem em cima de onde o casamento está ocorrendo.

No entanto a celebração continua, parecendo ignorar a tempestade que está para vir.

Aparentemente não há ninguém nas ruas, mas Natasha percebe uma movimentação atrás de umas pilha de caixas próximas de uma casa. Ao ser percebida o que quer que seja corre para dentro de uma das casas.

Nuvens vermelhas se formam no céu, uma suave garoa rubra começa a cair.

Gritos ecoam por tudo, substituindo até então os sons da celebração que ocorriam.

Um raio cai em uma casa próxima as duas mulheres, a casa é parcialmente destruída.

Atônitas Yuki e Natasha ficam paradas no meio da rua, e não percebem o que se esgueira por detrás delas.
 
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ON GAME Azlen & Hakurandriano
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Data: ?º dia do ?º
Horário: ??h ??m -
Clima: 20ºC Céu limpo
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 On game, Azlen, por Germano Passoello.
On game, Hakurandriando, por Marlon.
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O minotauro corre o máximo que pode e sua ansiedade em descobrir quem são os estranhos acaba por fazer com que cai direto na armadilha de Azlen.

O minotauro cai perdendo seu machado de batalha que desliza em outra direção.

Tentando se levantar o minotauro se torna um alvo fácil para os dois.

"-Vocês vão pagar caro por isso.-" Diz enquanto tenta se erguer.

Azlen está preparado para o combate, tendo conjurado além da área escorregadia, armadura arcana sob si.

O feiticeiro sabe que esse combate deve ser até o fim, ou eles vão enfrentar um destino pior.


Haku não  tinha como saber o que o feiticeiro poderia fazer, mas não poderia deixar que houvesse uma morte naquele lugar. Precisava fazer algo.

"-Vamos sair daqui, você conhece alguma magia que possa deixá-lo paralisado? Assim poderíamos sair daqui sem precisar derramar sangue ou mesmo...matá-lo.-" o sacerdote olha para o conjurador avaliando se ele faria algo assim ou não.

"Finalmente algo deu certo"

Azlen olha para haku

"-Sei que você serve a paz e vai entender que seu eu não terminar isso nesse beco uma série de outras lutas vão se seguir a essa, e seremos brinquedos dessas vacas ignorantes...-"

Ele respira fundo e clama dentro de si a força do dragão "- há uma máscara de sangue e carne, luz converte-se em escuridão o sopro vem e com ele a destruição, morra miserável..."

De sua mão surgem duas esferas de energia de cor escura quase tão negra como a noite, ele fecha o punho e as lança contra o minotauro.

Azlen ignora as palavras de Haku, sua magia é feita e a energia acerta em cheio o minotauro que urra de dor.

Mas o som não chega até as outras patrulhas graças ao barulho da marcha.

O minotauro se ergue, o peito soltando uma fumaça, um leve cheiro de pelo queimado recobre o beco.

"-Morra humano.-" Ele investe contra Azlen mas erra o ataque.

Haku não acreditava no que estava vendo, eles haviam entrado em uma luta e o feiticeiro, ao que parecia, não pararia até ter finalizado a mesma.
Infelizmente ele tinha razão quanto a serem levados presos, mas poderiam evitar uma luta desnecessária.
Marah prega em seus dogmas que é possível para seus servos ajudarem em combate, de forma que poderiam participar mas de forma menos agressiva.

"-Grande Lyon-na retire o poder de combate do nosso inimigo.-"

Haku faz uma prece para Marah invocando os poderes da paz para ajudar o feiticeiro.

Marah sente orgulho de Haku e por meio do corpo de seu filho emana um sentimento de paz que parece afetar o minotauro, ele parece hesitar em continuar com o combate.

"-Entenda, se esse camarada sobrevive, ele nos entrega..." diz Azlen para Haku.... "-É ele ou nós..." "-Há uma máscara de sangue e carne, luz converte-se em escuridão o sopro vem e com ele a destruição ahhh"
Azlen cria novas esferas de energia mágica e as envia na direção do minotauro.

As esferas acertam em cheio o minotauro que cai ao solo. A respiração se torna curta enquanto o cheiro de pelo queimado e as feridas em seu corpo ficam bem maiores.

O minotauro esta morrendo.

Ele estende a mão na direção dos dois aventureiros.
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ON GAME Ansur e Ebheaks
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Data: ?º dia do ?º
Horário: ??h ??m -
Clima: 23ºC Chuvoso
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On game, Ansur, por Lucas.
On game, Ebheaks, por Marlos.
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Ebheaks ainda escuta as risadas do homem enquanto ele e Ansur são levados por um corredor bem escuro.

Conforme se aproximam da entrada de luz a sua frente os dois ouvem os gritos de uma multidão eufórica, o cheiro de sangue se torna nauseante.

A excitação de Ansur aumentando a cada passo.

Os dois passam pela porta e estão em uma arena, de tamanho médio, com o piso de areia, a plateia composta por muitos minotauros, alguns poucos elfos e humanos, mas esses todos com colares que os dois sabem serem colares usados por escravos.

O mesmo humano que antes tinha lhes acordado diz apressadamente enquanto dá uma adaga para cada um dos dois:

"-Vocês recebem uma adaga cada, magia é permitida, matem seus oponentes, só uma dupla sai viva.-"

Nesse momento, Ansur está tomado de excitação, Ebheaks de medo.

O homem então corre para a passagem que eles entraram e ela se fecha.

A frente dos dois, três duplas. Um homem e uma mulher, ambos elfos com a cabeça raspada e trajando vestes de escravos, dois adolescentes homens humanos, de aproximadamente quinze anos e um Nagah e um minotauro sem os chifres, todos armados com uma adaga cada..

Os gritos da plateia pedem por sangue.

Ebheaks não estava feliz. Estava assustado, mas também bastante irritado com a resposta daquele suposto "guarda". Além disso, ele estava puto de ser tratado como um escravo naquela terra de touros.  
"Quem eles pensam que são? Se valem de uma ditadura em um mundo democrático para dominar militarmente alguns estados periféricos do Reinado?"

Era hora de lutar. Muito maior que seu medo era sua racionalidade. Agora ele lutaria, ele mataria todos e fugiria daquele estábulo gigante.

"Pelo menos tenho um aliado que aparenta saber lutar. É melhor eu segurar a adaga como ele segura, não quero aparentar fraqueza."

Imitando Ansur, ele entra na Arena, com ódio no olhar e medo no coração. Ele se vira para Ansur e diz, em Valkar, torcendo para ser compreendido:
 
"-Acho que consigo matar todos eles, mas preciso que eles estejam próximos. Você acha que consegue colocar todos próximos? Matamos todos de uma vez. Incinerarei todos vivos, mas tenho apenas uma chance."
 
Ele não gostava da ideia de matar seres inocentes. Mas antes outros do que ele. Matar nagahs e minotauros não o incomodava. Humanos e Elfos? Bastante. Mas ele precisava sobreviver, ele precisava de mais um dia. Ele ia fugir e um dia ele iria incinerar aquela merda. Mas tudo sempre passa por poder...


Ansur olha para o mago e considera as opções. Apesar de preferir uma luta física com cada um deles, isso seria idiota, mágica era um recurso e ele iria utilizar. Ele puxa Ebheaks até que os dois estejam com as costas encostadas na parede da arena.

"-Dessa maneira não seremos flanqueados caso dois grupos nos ataquem ao mesmo tempo. Agora, deixo-os se matarem, caso alguém nos ataque não entre em pânico, guarde suas magias para o minotauro e o do rabo de cobra, caso outra dupla nos ataque vou tentar protege-lo, só utilize sua magia se ver que é necessário.-",

Ansur diz para o mago sem esconder um sorriso.

"Isso deve subir nossas chances..."

A estratégia parecia boa, embora preferisse utilizar o mangual, Ansur saberia como matar com sua adaga, quando fosse necessário.

"Keen, que minha arma perfure armaduras e que leve guerreiros valorosos a teu reino."

Keen em jubilo concede a seu escolhido o poder para tornar sua adaga mais letal.

O minotauro e a Nagah acabam com o casal de elfos no primeiro ataque, o minotauro com um golpe certeiro que quase abre o elfo ao meio e o Nagah se enrolando na elfa e passando a adaga em seu pescoço.

Os dois humanos adolescentes copiam a estratégia de Ansur e Ebheaks.

O minotauro e a Nagah lavados em sangue olham para o mago e o abençoado, eles são os próximos alvos.


Ebheaks não conseguiu segurar um agradecimento para Ansur.

"-Obrigado."

Ebheaks era esperto. Estava com raiva. Mas não tinha experiência de combate. O gigante tinha, o gigante ia garantir que sobrevivessem. Ele seria apenas a arma secreta.
  "Era óbvio! Por que não deixar eles lutarem entre si?"
 

Se sentiu tolo. Estava com raiva. Tinha que se acalmar.
 
"Merda! Foca na luta!"
 
Então fez o que Ansur disse para ele fazer. Não seriam flanqueados, e ele se sentia mais seguro. Começou a gostar daquele gigante, ele não era burro como ele tinha julgado. Se interessara pela magia e tinha estratégia. Tentaria convencê-lo a fugir com ele.
 

Mas agora, era hora de assistir a luta. De esperar, com o coração absurdamente acelerado, e torcer para que todos se matassem, torcendo para poder economizar magias que ele não sabia quando poderia preparar denovo.
Mas sua torcida não fora tão efetiva. Assistiu com terror e náusea as duas primeiras mortes, tão fáceis. Ele era o próximo, era claro... Ao lado de Ansur disse:

"-Serei morto como eles! Se entrarem no meu raio de alcance, não vou arriscar, vou atacar. Tudo bem? Você certamente ainda terá de lidar com os outros dois. E com esses, se eles não cairem..."

Ebheaks então começa a buscar, do fundo de sua mente, as palavras mágicas para distorcer a realidade. Ele não iria arriscar, controlou a sua respiração, começou a sussurrar seu encantamento, sempre atento para ordens de Ansur.


E o mais importante, ele estava preparado para o máximo, seu pânico não deixaria o ar, a humidade, o cansaço, enfraquecerem suas chamas. Eles queriam um show? Teriam um show. Pensou nas labaredas de um dragão, no fogo infernal, e esperou...

Ebheaks acerta em preparar a magia, ele e Ansur são os novos alvos do minotauro e do nagah.

Os dois começam a correr na direção dos dois.
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ON GAME Alessa e Gerard
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Data: ?º dia do ?º
Horário: ??h ??m -
Clima: ????ºC ?????
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On game, Alessa, por Marcos.
On game, Gerard, por Bernardo.
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A porta se abre e Alessa pode ver um homem forte, com a cabeça raspada e com uma caixa na mão bem a sua frente.

Gerard não vê o homem apenas a caixa que ele segura.

O homem olha Alessa e passa a língua na boca.

"-Calma princesa, só vim largar essa caixa aqui e sair, mais tarde você e a outra princesinha vão ser vistos pelo nosso capitão.-"

Alessa e Gerard escutam um som, um barulho vindo da caixa.

"-pouhpouh-"

O homem entra para por a caixa dentro do deposito onde eles se encontram sem perceber que Gerard se encontra ao lado da porta.

Em uma fração de segundo Gerard considerou suas opções. Obviamente o homem que entrou no aposento ainda não havia lhe visto.

Por mais que ele parecesse forte ele não poderia se defender do ataque de Gerard. O rapaz não queria começar um briga sem motivos, mas as pessoas que haviam retirados todos os pertences dele não deviam ser amigáveis.

"Bom, se no fim das contas essa se mostrar a alternativa errada eu espero que um bom sorriso e um pedido de desculpas sejam suficientes..." Pensa Gerard

Com isso em mente Gerard juntou toda a sua força e atacou o homem com uma pancada na cabeça.

O golpe acerta em cheio o homem que deixa a caixa cair ao chão e cambaleia meio desnorteado para dentro da sala.

A caixa parece quebrada agora e um som mais forte é emitido de dentro dela.

"-Poooohpouuuuuh-"

Alessa olha o homem cambaleando em sua direção e lhe da um chute nas partes baixas.

O chute acerta o homem que cai ajoelhado e totalmente indefeso frente a dor sentida.
  Então Alessa corre para a caixa, pois sabe que o que estiver ali sentiu dor e ela espera poder ajudar.

Ao chegar perto a caixa termina de se partir.

Alessa olha um ser que parece uma massa de pão, com olhos pretos em forma exata a de um circulo, sem uma boca ou nariz aparente.

A criatura olha para Alessa e emite um som:

"-Pouhpouh-"

Em seguida ela pula no colo da barda.

Alessa abraça e aperta a criatura, era um Fofo, e os Deuses sabem o quanto ela sempre quis ter um.

Isso era a confirmação do mundo para que a jovem nascera para brilhar, mesmo presa em um navio ela encontra um fofo.

Alessa olha para Gerard sorrindo, e olha para o homem que se contorce de dor, esperando que Gerard como bom cavalheiro que é acabe de derrubar o homem.

Apesar de toda a tensão da situação em que se encontravam, Gerard sorriu ao ver a felicidade de Alessa com seu bichinho. Porém, logo em seguida sua atenção retornou ao assunto mais urgente: o homem que ele havia atacado. Ao perceber que o sujeito estava indefeso, Gerard se aproximou e aplicou-lhe um mata-leão, imobilizando-o.

Em seguida disse ao estranho com toda a calma do mundo e  com um leve tom de ironia na voz: 

 "- Me desculpe meu Senhor, não é do meu feitio sair agredindo as pessoas. E eu até não me importo quando acordo em um lugar que não conheço bem sem minhas roupas, desde que o lugar seja a confortável cama de uma bela moça-" 

 "- Mas eu fico realmente incomodado quando eu acordo no porão de um navio imundo e vestindo trapos. E também não posso tolerar que vocês tratem dessa maneira uma talentosa cantora como essa que está diante de você. Então, meu caro marinheiro, para evitar maiores frustrações, acho que seria um bom momento para você começar a falar. Pode começar dizendo onde está minha armadura e minha pistola.-"

O homem toca no braço de Gerard como forma de rendição, e com uma voz rouca começa a falar:

"-Vocês tão no navio do capitão, sua armadura tá lá em cima e vocês vão morrer por isso.-"

Gerard não tem como imobilizar o homem ali dentro pois no local somente se encontram caixas e barris.

Porem uma risada vinda da escada alerta Gerard e Alessa, um humano alto, seus cabelos são de uma cor exótica, um roxo suave, ele não veste armadura, pelos trajes com certeza é o capitão do navio.
Ele se encontra com os braços cruzados, uma adaga em suas mão direita.

Imediatamente vem a cabeça dos dois um nome:

"James K."

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ON GAME Níniel e Vinora
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Data: ?º dia do ?º
Horário: ??h ??m -
Clima: ???ºC ?????
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 Níniel
Vinora
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Níniel fecha os olhos enquanto Vinora recita sua prece, a mão da jovem brilha tomada por uma energia negra.

Ela então em um rápido movimento enfia a mão no peito de Níniel e puxa, saindo com o coração da elfa em suas mãos.

Níniel abre os olhos graças a dor que sente, seu olhar na direção de Vinora pergunta o que foi aquilo.

A elfa cai quase instantaneamente no chão frio do local.

"- Pobre elfa tola, pelo menos serviu para algo.-" Diz Vinora com o coração de Níniel pulsando em sua mão.

Vinora então continua a recitar sua prece, o posso começa a pulsar energia, uma fumaça negra toma conta da sala.

Um som gutural é emitido, o chão e as paredes tremem, mas Vinora se mantém ali, firme, com o coração em jubilo.

Uma criatura emerge do poço, com asas que lembram asas de morcego porem em um tamanho muito maior, pele escura, olhos vermelhos como sangue fresco, garras nas mãos, três chifres na parte de cima da cabeça e medindo cerca de três metros olha para Vinora.

"-Quem ousa convocar Nerox?-"
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Para acompanhar o prólogo clique aqui, o primeiro turno aqui o segundo aqui e o terceiro aqui. Já a primeira cena do segundo turno aqui.

E já conhece nossa página no facebook? Não? Crônicas de Ayrim 


4 comentários:

  1. Não to crendo que a Niniel morreu, como ela confia nessa Vinora.

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    1. Vinora foi bem esperta em disfarçar suas intenções, e quem naquela situação que Níniel se encontrava não daria um voto de confiança para assim poder voltar para casa.

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  2. Amo essas historinhas :)

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    1. Obrigado, continue nos acompanhando que o melhor ainda está por vir.

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